sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A corrente do bem

   Não tenho vergonha de dizer que, depois que me aposentei fiquei meio pão duro, mão fechada mesmo. Afinal, um salário mínimo não dá para fazer tanta coisa por ai. Raramente dou algum dinheiro para algum pedinte na rua, o que não acontecia na época em que trabalhava. A questão das drogas contribui bastante para isso, pois não temos a certeza que o indivíduo irá fazer com o dinheiro. Às vezes eu pagava algum salgado, comprava um pão, etc. Mas, com a grana curta, o jeito foi fechar a mão mesmo. Quando trabalhava como operador de som fazia alguns serviços de manutenção gratuito para igrejas e procurava ajudar alguns amigos, mas, hoje em dia, com essa crise toda, infelizmente a situação não está mais permitindo esses agrados.
Agradecimento
    Gostaria de fazer um agradecimento para uma pessoa que não conheço, ou talvez até conheça. Vou tentar explicar melhor: no início da semana, ao conferir o saldo da minha conta, constatei que havia cem reais a mais do que eu esperava. Perguntei para uma amiga do facebook que havia comprado o livro por esta quantia, se ela por acaso havia feito essa doação novamente, mas ela não me respondeu. Provavelmente foi alguém que já comprou o livro, por saber o número da conta. Apesar do "Mente Dividida" não ter sido um sucesso de vendas, fica difícil descobrir quem fez esta gentileza. Pelo que sei, quem tem a conta fácil da caixa econômica não tem como saber a procedência dos depósitos feitos. Como não foi possível agradecer diretamente, pelo facebook ou por email, vou agradecer aqui no blog. 
    Não tenho vergonha em aceitar esse tipo de ajuda. Já ajudei bastante gente por ai, principalmente na época em que trabalhava. Hoje em dia, uma vez ou outra compro alguma coisa de comer quando alguém vem me pedir dinheiro. Às vezes encontro algum companheiro que morou no albergue aqui em Belo Horizonte. Para quem não sabe ainda, fiquei dois anos morando na minha barraca e em alguns abrigos, quando fiz as minhas andanças pelo sudeste do Brasil. Era algo que sempre queria fazer, e só agora que criei coragem para viajar por ai. Nem todo mundo que mora em albergue é preguiçoso, usuário de drogas, ladrão, etc. Muitos estão ali por que não conseguem realmente um trabalho. E morador de rua idem. Alguns estão nas ruas não por opção. Conheci pessoas boas nas ruas. Basta olharmos o que aconteceu na Praça da Sé em São Paulo. Uma mulher foi feita refém por um bandido e só não foi morta por que, corajosamente um morador de rua interveio e a livrou do bandido, salvando-a com a própria vida. Um ato heroico desses merecia uma homenagem, mas como o cara era morador de rua... Se fosse um playboy que tivesse salvado a refém teria sua foto estampada em vários jornais e aparecido em várias emissoras de TV.... O que posso fazer é uma pequena homenagem a esse cara, que não sei quem era, se tinha passagem pela polícia, ou se era apenas um pacato morador de rua. Poucos são os que dão a própria vida pelo próximo e aqui vai a minha pequena homenagem, que ele tenha paz onde quer que esteja. Neste mundo onde a aparência é o mais importante, ele não teve muitas chances e não foi reconhecido, nem mesmo com esse belo ato.
o cara de azul deu a sua própria vida para salvar a refém, pouco se falou sobre ele, afinal era um morador de rua...
já a modelo gaúcha morreu atropelada e foi notícia no Brasil inteiro...
    Durante o meu primeiro surto psicótico, morei por cinco meses nas ruas. Como já disse várias vezes, fui muito ajudado por católicos, evangélicos, espíritas, etc. E até quem não falava sobre religião. E creio que esqueci de dizer que já fui ajudado por muitos moradores de rua, me dando comida e um apoio moral. Só o fato de ter alguém para conversar nos momentos difíceis é uma ajuda e tanto. Num domingo desses, sem nada para fazer, estava em frente à TV, trocando sem parar os canais, para achar algo que interessasse (todo domingo é assim...) e me deparei com o programa da Eliana, em que ela visitava moradores de rua. Vale a pena ver quem ainda não assistiu, para ver a realidade de algumas pessoas que não tem um teto para dormir.

    E atualmente estou morando há mais ou menos 1km do abrigo em que fiquei aqui em BH e de vez em quando encontro com alguns dos amigos que fiz. Alguns nem almoçam, pois no abrigo as pessoas tem que saírem às cinco da manhã, só podendo retornar depois das cinco da tarde. Ou seja, eles têm algo para se comer de manhã e à noite, já durante o dia tem que fazer o "corre": que pode ser pedir, trabalhar, fazer alguns bicos e alguns já conseguem por outros meios... 
    Conheço vários que não almoçam, pelo receio de pedir dinheiro. Fico com remorso quando os vejo na hora em que vou almoçar. Mas o orçamento está apertado, a crise está braba, e ainda mais agora que mudei de quarto. Estou agora em um quarto maior, cheguei à conclusão de que, como passo 23 horas por dia dentro do lugar onde moro, seria mais saudável morar em um local mais espaçoso. Agora posso fazer os meus exercícios físicos dentro do meu novo quartinho. 
   Voltando a doação que recebi na minha conta, vai servir para comprar ferramentas, pois gosto sempre de fazer alguns consertos e gambiarras. Vou passar a cuidar de um cão que foi praticamente abandonado no local onde moro. A dona dos quartos mudou de residência, e deixou os cachorros sem cuidados. Deixou um saco grande de ração, que acabou em um mês. Por um tempo comprei a ração para eles, mas não dava para fazer isso todo mês, afinal são dois cachorros. Eles são meio chatos para comer, só gostam de uma marca de ração, não comem pão (só se for pão doce e novo). Teve um dia que o mais gordinho recusou um pedaço de pão que havia acabado de comprar e que iria comer no café da manhã. Mas eles comem com vontade a ração que já estão acostumados.
    O mais magrinho, acabou sumindo. Talvez tenha sido atropelado, ou então encontrado um novo lar. De manhã eles saiam por ai, atrás de comida, rasgando os sacos de lixo da vizinhança. O mais gordinho está aqui até hoje, e fica um bom tempo sem comer. Os vizinhos, às vezes dão restos de comida para ele, mas, como já disse, ele é bem seletivo na hora de comer. Prefere ficar com fome do que comer um pão que não seja novo. 
o rançoso estava com muita fome...
     Não sei o nome deles. Mas para mim era o rançoso e o rançosinho, pois, pelo cheiro, há muito tempo que não tomam banho. Quando chovia, o negócio ficava tenso. O ranço deles ficava impregnado no ambiente. Resolvi então dar um banho completo no rançoso, já que o rançosinho se foi, espero que para um novo lar. Usei o meu shampoo e condicionador e tive que dar três banhos até sair por completo a sujeira, e ele ficou até mais clarinho. Primeiro passei sabão de coco, para tirar o grosso da sujeira.  Depois passei duas vezes o shampoo para tirar o resto da sujeira e mais uma outra vez para tirar de vez o ranço impregnado por meses, ou então quem sabe anos... Depois de todo esse processo passei o condicionador, e, com muito custo, o ranço já se foi. Mas, na hora do banho, um tremendo susto: esbarrei na tomada que estava pendurada na parede e tomamos um baita choque! Ele saiu correndo, todo assustado. Eu não me assustei, pois já levei muitos choques na época em que trabalhava como operador de som.  Quando o peguei de novo, deu para sentir seu coraçãozinho acelerado. Coitado, se antes já tinha trauma para tomar banho, agora ficou pior, foi difícil segurá-lo, e tive que colocá-lo dentro do tanque de lavar roupas para não escapar. Vai ficar traumatizado pelo resto da vida... 
    Comprei a ração que o rançoso gosta, e agora vou cuidar dele. Olhei para sua carinha e não me veio a inspiração para lhe dar um novo nome, já que o termo rançoso já não tem mais motivo. Pensei em Chimbinha, mas não seria uma boa, pois sempre irá me lembrar do cachorro que cuidava no parque ecológico, quando ainda estava nas minhas andanças. E ele também não tem cara de Chimbinha. Fico pelejando, olhando bem para a sua fisionomia, mas o nome não me vem à cabeça. Ele é pacato (assim como eu!), quietinho, raramente chega a latir para as pessoas estranhas que aparecem por aqui. Não briga com ninguém. Engraçado, o nome acabou de vir agora: "Pacato". Acho que este nome é o ideal para ele. Mas é um pouco sem graça... Algum leitor do blog tem alguma outra sugestão de nome para o cãozinho? Pode sugerir nos comentários, olhem a foto dele logo abaixo: a não ser que queiram que ele continue sendo chamado de rançoso né? Vamos aderir a campanha para colocar o nome no rançoso gente! Só não faço uma enquete pois, como já disse, não aparece nenhum nome em minha mente quando olho para a cara triste dele... Parece que os cachorros são bem parecidos como os humanos. O rançoso nunca foi chamado pelo nome, acho que nunca deram um para ele, e provavelmente teve uma infância com pouco carinho, por isso ele não é brincalhão e é tão pacato assim...
olhem a cara de tristeza do rançosinho na hora do banho...
     Como ele não come muito, vai dar para alimentá-lo todos os dias. Afinal, é uma forma de repassar um pouco a ajuda que recebi. Como sou um fracasso no contato com os seres humanos (não é bem uma decepção isso) vou repassar a ajuda que recebi para um cachorro. É que me lembrei do filme "A corrente do bem", que conta a história de um garoto que bolou um plano para tentar mudar o mundo. A ideia dele consistia basicamente em ajudar três pessoas a cada favor que cada pessoa receber. Assim se formaria uma corrente do bem, em que todos sairiam ganhando! Nada de corrente milagrosa com a exclusiva intenção de se ganhar dinheiro, e sim a corrente de bons gestos e atitudes. Quem não assistiu vale a pena ver, abaixo está o link para assistir o filme on line. Sugiro que instalem em seus navegadores um bloqueador de propagandas, pois esses sites de filmes on line tem uma enorme quantidade de propagandas e temos que ficar clicando em um monte de x até se chegar ao player e assistir o filme. 
    E assim vou vivendo, a cada dia ficando mais tempo no meu canto e mais do que acostumado às minhas paranoias. Na quinta feira recebi o meu pagamento, e, apesar de não poder reclamar muito, já se foi o dia em que essa era uma data alegre para mim. Infelizmente tenho que ir ao centro da cidade, para comprar os ingredientes da minha ração matinal lá no mercado central de "Beuzonte": leite de soja, gérmen de trigo, fibra de trigo e aveia. Misturo tudo e bato no liquidificador e bebo tudo em uma golada só, pois o sabor é de ração mesmo. Faço com água, pois não adianta colocar nem leite condensado, seria um desperdício usar outros ingredientes. Já que é ruim, então que desça sozinho mesmo né? 
    Mas o centro está complicado de se andar, com aquela paranoia coletiva de que poderemos ser assaltados a qualquer momento. No meu caso, não tenho tanto medo, está dentro dos padrões da normalidade. A verdade é que as pessoas desconfiam que eu seja um larápio, talvez por estar de cabelo grande, ou então pelo meu andar rápido, ou então por que estão todas paranoicas mesmo. E isso me incomoda e muito. Sempre procurei ser uma pessoa honesta e um cara do bem.  Quando estava sacando o dinheiro do caixa, um senhor de idade começou a me cutucar. Não dei muita atenção, apesar de achar um incômodo e muito estranho. Estava, para variar, ouvindo música no fone de ouvido. Mas ai o cara ficou olhando a tela do caixa e depois tentou pegar alguma coisa. Me assustei e disse em voz alta:
    - O senhor poderia ter um pouco mais de educação?
    Algumas pessoas que estavam no banco me olharam. Qualquer coisinha fora do normal que acontece nesses estabelecimentos já deixa todo mundo de orelha em pé. O senhor de idade continuou a me encarar até que uma funcionária do banco apareceu e o levou para dentro da agência. Na hora não entendi nada, chamei o segurança e contei o ocorrido, mas ele apenas fez o sinal para me acalmar. 
    Minutos depois de sair do banco é que entendi toda a situação: provavelmente o senhor de idade havia perdido o seu cartão dentro do banco, e ai foi logo desconfiar do cabeludo né? Que preconceito mais bobo, de pensar que todo cabeludo é usuário de drogas, que não trabalha, e outras coisas mais. Basta olhar nos presídios que irão encontrar um monte de gente com cabelo curto...
    E é assim que vou levando a vida. Com nostalgia de um tempo que não sei se voltará mais. O tempo em que poderia simplesmente andar pelas ruas despreocupadamente, em que a minha mente não era tão conturbada e paranoica como é hoje em dia. Mas tenho consciência também de que há a paranoia coletiva, de que não se pode andar mais despreocupadamente no centro da cidade. Saudades do tempo em que o dia do pagamento era de alegria e de comer uma bela torta de chocolate...

11 comentários:

  1. As coisas andam bem difíceis mesmo, para todo mundo, mas quem tem bom coração, sempre dá um jeito de ajudar o próximo, no nosso caso o próximo são cachorros. Eu já tinha um de 10 anos, o Boomer; a gata Latifa, de 13 anos; o ratinho: Panda; o peixe: Blue; a tartaruga: a Ninja; e inventei de comprar para minha mãe dois bebês cachorros; não aguentei de saudade e peguei-os de volta. A menina já dei um nome de imediato: Jade; mas o menino não achava nenhum que lhe parecesse. Tentei chamá-lo de Thor para ver se "pegava" e ficou... Depois comentei com a pessoa que me vendeu os nomes, ele não acreditou: Paula, esse era o nome que minha sobrinha chamava-o antes de ele ir para sua casa! Eu juro que não sabia disso. Incrível! Então meu amigo, na hora certa vai aparecer o nome para seu companheiro. Em relação ao preconceito sofrido no banco, onde vc diz que basta olhar nos presídios um monte de gente de cabelo curto; completo: basta ver em Brasília; cabelos muito bem cuidados, onde só um dia de salão pagaria a ração do seu amigo o mês inteiro; muito bem vestidos; e são para mim os maiores bandidos porque tiveram oportunidade de não os ser; enquanto muitos que estão no presídio foram parar lá por falta de oportunidades. Mas sigamos em frente, há ainda muitas tortas de chocolates para serem saboreadas....

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    1. Obrigado pela participação. Verdade, os maiores ladrões e assassinos estão em Brasília. Digo assassinos também por que a verba desviada por eles seria para a saúde. Se pudesse teria gatos também e outros animais, mas um cachorro também é uma boa companhia. Abraços

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  2. Olá! Gostaria de conversar contigo por email, pois estou me relacionando com uma pessoa que tbm tem esquizo e está sendo uma experiência muito nova pra mim. Gostaria de compartilhar isso contigo pois é complicado pra mim compartilhar com meus amigos que não vivem essa questão e julgam de fora. Sou da área de psi. Por favor, me passe seu contato, será de grande valia pois não né sinto à vontade de expor o caso em público. Grata. Abraço.

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    1. Olá
      Infelizmente não sei como lhe ajudar nesta questão, ainda mais que você é da área de psicologia. Mas de qualquer modo ai vai o meu contato
      juliocesar-555@hotmail.com

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  3. Muito bom blog. Você escreve bem. Deveria publicar um livro para ajudar portadores de transtornos psiquiátricos. Eu tenho algum transtorno de ansiedade. O médico disse que era depressão ansiosa . Tive algumas crises de pânico, cara, assim como o surto psicotico é uma bad trip horrível.

    É duro ser "normal" nesse mundo maluco.

    Abraço

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    1. Obrigado pela visita e pelas palavras. Escrevi dois livros sobre o assunto. No lado direito da página tem todas as informações sobre como adquirir. Infelizmente não tem como fazer por um preço mais acessível, mas creio que vale a pena ler, modéstia à parte. Todo mundo está sujeito a dar uma pirada de vez em quando, ser completamente normal é que é estranho nesse mundo, sugiro que veja o filme "O alienista", é bem legal e divertido.

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    2. Ola ... tb sou de bh. :-)

      Parabéns por ter publicado. Desejo sucesso e muitas publicações futuras!
      Sou pesquisadora da área de álcool e drogas. Me interesso bastante por saúde mental. Tenho muitas críticas ao sistema.
      A rede de saúde mental deveria se organizar melhor para facilitar o tratamento e estabilização dos portadores de sofrimento mental . Deveria começar tendo profissionais mais humanos. É um absurdo que em uma consulta psiquiátrica o médico te trate com indiferença e frieza. Temos que brigar pra conseguir mais respeito , mais humanidade e menos tecnicismo .
      A rede ainda se mostra muito ineficiente no principal: a vinculação com o usuário.
      Outra pesquisa que quero fazer para frente é sobre o papel da escrita e leitura na organização do discurso na psicose e nos transtornos de memória. Um filme ganhador do festival de Cannes aborda isso, chama-se "Poesia" de Lee chand dong . Recomendo! Tem o trailer no youtube ,caso se interesse.

      Fiz um trabalho sobre o alienista na graduação. Li o livro. O filme nunca vi.
      Também tenho um blog e escrevo uns poeminhas, uns contos e etc. Se chama VorazMente.
      Quero comprar seu livro. Será um prazer. O farei assim que tiver condições.
      (Sou estudante e "pobre" rsrs)

      Abraços

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    3. Obrigado pela dica do filme. Realmente falta muita coisa no tratamento na área da saúde mental no Brasil. Deveria começar com o respeito, pelo menos se nos ouvissem e levassem em consideração o que pensamos do tratamento já seria uma grande evolução. Claro que tem profissionais bem intencionados e competentes, mas também a estrutura não ajuda. Depois irei fazer uma visita ao seu blog. Obrigado.

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  4. Olá,
    Já encontrou um nome para o cachorro? Fiquei curiosa.. hehe
    Achei seu blog há algum tempo procurando dicas de viagens, achei bem interessante, salvei nos favoritos e só agora, meses depois que resolvi mexer na pasta novamente.. Creio que não conseguir se adequar ao padrão de uma sociedade doente é um sinal de saúde e não de sanidade, e que todos temos uma missão nessa vida, e quando a encontramos e conseguimos vivê-la tudo começa a fluir melhor e ficar mais leve. Você com certeza tem o dom da escrita e de através dela ajudar tantas pessoas que precisam de uma luz em um caminho tão difícil e desconhecido. Vi seu post sobre religião, não vim aqui para te converter,, na verdade ja estava no final do comentário quando vi o link aqui do lado. Sou evangélica, frequento a Igreja Batista e justamente por ser bem diferente do que passa na TV de pessoas de ma fé e explorando a fragilidade alheia. O que me ajudou em um periodo muito dificil da minha vida foi ouvir as mensagens da IBAB, que me pareceu muito séria e abomina esse tipo de evangelho da prosperidade. Enfim, caso tenha interesse o site é www.ibab.com.br Tem até algumas pregações de um pastor que é psiquiatra e fala sobre o assunto de uma forma bem interessante e leve, deixando de lado qualquer idéia de que é possessão ou algo do tipo e sim algo que deve ser tratado da forma certa. Te desejo uma boa semana e muita luz na sua caminhada.

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    1. Olá
      A minha intenção ao misturar assuntos tão diferentes, como transtornos psiquiátricos e viagens, é a de tentar mostrar para o maior número de pessoas a minha visão sobre esses fatos.
      Ainda não encontrei um nome para o cachorro, acho que vai ser pacato mesmo, ele é muito quieto e dócil. Até gosto de cachorros bagunceiros e agitados, mas ele é bem pacato mesmo (sou do tempo do desenho do Heman shasuahsuahs). Em relação à religião, não tenho nada contra os evangélicos, já frequentei algumas denominações, inclusive a Batista. Tenho vontade de frequentar uma igreja, trabalhar como voluntário em alguma igreja que ajude os moradores de rua, mas infelizmente sair de casa está sendo cada vez mais difícil. E tudo fica pior por causa da onda de assaltos em Belo Horizonte, as pessoas estão com medo uma das outras, até que estava começando a me sentir bem, mas algumas paranoias voltaram por causa desses assaltos. Obrigado pela participação no blog, não canso de repetir que os comentários são um complemento importante das postagens. Abraços.

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  5. Ah pensei em um nome para o cão, ao invés de rançoso, cheiroso?! Não sei se é tão sonoro, quem sabe.. me passou pela cabeça e resolvi compartilhar.. =)

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