quinta-feira, 26 de julho de 2018

Diazepan, o desmame: Retroceder sim, desistir jamais

     Quem acompanha o blog sabe da luta que venho travando contra essa dependência física e psicológica que o diazepan causou em mim. Minha memória ultimamente não anda tão boa assim e sinto que, se continuasse a aumentar a dose desse ansiolítico a cada vez que seu efeito se perdia, iria estar tomando doses cavalares para poder pegar no sono, que, além de artificial, não é tão reparador quanto um sono natural.
    Já cheguei a tomar 20mg e atualmente estou na transição de 2.5mg para 1mg. Essas transições são sempre complicadas e temos que ouvir e prestar bastante atenção nos sinais que o nosso corpo dá, devido a abstinência dessa droga que é tão viciante quanto as drogas ilícitas. 
    Ontem (25/07), a situação ficou tensa. Na hora de deitar meu coração começou a disparar e pensei que iria ter um infarto fulminante. Sou um pouco hipocondríaco e já perdi a conta de quando eletrocardiogramas que já fiz. E é uma situação bastante complicada essa, pois ficamos ansiosos e tensos quando nosso coração bate descompassadamente. E essa ansiedade e tensão faz o nosso coração disparar ainda mais. Estava meio agitado nos últimos dias, mas esse sinal que meu corpo deu ontem não teve como não perceber, e então foi a hora de retroceder nessa guerra contra a dependência do "pan nosso de cada dia": comecei a procurar um comprimido de fenergan, um medicamento antialérgico muito usado para cortar alguns efeitos colaterais de alguns antipiscóticos, como a cloprormazina. Uso muito o fenergan quando sinto que a situação está complicada e tenho que dar uma "apagada" para não surtar, pois não me adaptei a nenhum remédio para ajudar no controle da esquizofrenia. O fenergan é um medicamento que dá um sono pesado, mas a ressaca na parte da manhã não é tão forte assim e some com um bom  café extraforte, forte. É isso aí, a gente pega o café extraforte e faz ele forte shasuahsuashas
    Mas não consegui encontrar os "amarelinhos" aqui na bagunça do meu quarto. Pensei em tomar o melleril, que também guardo para essas emergências. Meu coração parecia pular do meu peito. Acho que o jogo que assisti do meu time ajudou a causar esse descompasso nas batidas do meu coração. Mas desisti de usar o "verdinho", pois me dá um cansaço excessivo na parte da manhã, além de causar um pouco de falta de ar e deixar o meu nariz entupido. O jeito foi reconhecer a minha parcial derrota (já o meu time empatou) e tomar 10mg de diazepan, pois coração disparado do nada é um sintoma que algo não está nada bem em nosso organismo. O alívio foi imediato e instantâneo. Consegui relaxar e meus batimentos cardíacos também voltaram ao normal. E os meus pensamentos que tenho algum problema no coração também sumiram. 
    Nos últimos dias estava agitado, elétrico. Estava falando mais do que de costume. Até cheguei a pensar que era bipolar, e que estava na fase de mania.  Ontem, quando fui almoçar no restaurante popular, do nada dei um pique e corri, pensando que estava feliz. Na verdade estava muito eufórico.  Estou até dois quilos mais magro, pois não estava parando quieto, subindo e descendo as escadas do local onde moro, arrumando as gambiarras da fiação elétrica. Qualquer fiação que estava meio bagunçado eu ia lá e desfazia tudo para deixar com uma aparência mais legal. E estava fazendo isso sem cobrar nada, de tão agitado que eu estava. Tinha que encontrar algo para fazer, não estava conseguindo ficar parado. Ultimamente estava acordando por volta das três horas da madrugada e já ansioso para o nascer do sol para encontrar algo para se fazer, pois de madrugada tenho que ficar quieto, pois a galera aqui "chia" se alguém fizer barulho nesse período da noite.
    E quando fico muito magro as paranoias aumentam consideravelmente, pois já sofri um bocado com boatos de que eu estava com aids em uma época em que havia emagrecido um pouco. Então, além de manter o peso por uma questão de saúde física, também procuro estar no peso que considero ideal para não ficar ouvindo coisas além das que são reais. 
temos que prestar atenção nos sinais do nosso corpo para não surtar.

    Outro dia, na praça onde pratico exercícios físicos, dei um piti quando um grupo de senhoras estava batendo papo naqueles aparelhos coloridos para se fazer exercícios. Elas não estavam usando os aparelhos e estavam lá há mais de vinte minutos. Tinha uma que estava até mostrando as fotos do celular para uma outra senhora. Fiz exercícios nos poucos que estavam desocupados. Passei perto delas para ver se desconfiavam, mas nada. Comecei a ficar um pouco irritado. Sentei perto de uma velhinha e tirei o fone de ouvido do celular e coloquei uma música da banda de metal pesado Sepultura. Elas começaram a zombar de mim, ao ouvir aquele vocal cavernoso e as guitarras distorcidas. Então fui um pouco grosseiro e disse:
    - Vocês vieram aqui para se exercitar ou bater papo?
    Aí começou uma discussão ridícula e confesso que fui um pouco áspero com elas, mas não agressivo. Não falo palavrões e não sou de xingar as pessoas. Só falo um certo palavrão quando me machuco, principalmente quando "trupico" e bato o meu dedão em algo duro. Gritar ou falar palavrão ajuda muito nessas horas, parece que dá uma aliviada na dor na física. Mas a impressão é que eu tenho que ser perfeito, que não posso sair do sério. Todo mundo pode dar piti, menos eu, afinal eu sou o louco e o doido do bairro onde moro. A maioria dos moradores sabem que tenho esquizofrenia, mas eles apenas me citam como o doido e qualquer deslize que dou é um prato cheio para os desocupados de plantão.
     Semana passada estava no posto de saúde quando, de repente, três mulheres começaram a sair no tapa. Se não fosse a intervenção do guarda municipal as coisas não iriam terminar bem. Não quis separar, briga de mulher é tensa, sai arranhão e puxão de cabelo pra tudo quanto é lado e quem costuma tentar separar acaba apanhando dos dois lados. Agora imagina se é eu que dou uma surtada dessas no posto de saúde? Iriam chamar não a guarde municipal e sim a polícia militar e com certeza iria levar uns "catiripapos" na orelha, isso se não me levassem pro hospício...
Pelo direito de dar uma surtadinha básica...

    Não havia prestado atenção nesses sinais que o meu corpo estava dando. Não estava desconfiando que era a falta do diazepan que estava causando isso. Cheguei a ter uma alucinação visual que no momento foi tão nítida que nem cogitei que não fosse realidade. Só tive a certeza que foi uma alucinação depois que vi a pessoa deitada em seu quarto. E na minha alucinação ela estava abrindo o portão da entrada do local onde moro e indo para a rua. E ela não havia voltado, pois eu estava arrumando a fiação que passava por cima do portão. Às vezes, depois de algum tempo, dá para saber se tivemos ou não uma alucinação, se analisarmos bem os fatos. 
    Mas essas alucinações estou meio que acostumado com elas e já não me assustam muito. Mas coração disparado não tem jeito. Como disse, após não encontrar o comprimido de fenergan tive que tomar mesmo 10mg de diazepan. É uma situação chata essa, de reconhecer a nossa fraqueza e dependência de algo que não escolhemos ficar dependentes. Não foi maconha ou outra droga qualquer que passei a usar para me "divertir". Não foi uma escolha minha. Estava em um momento difícil em minha vida e estava tendo problemas para dormir. O psiquiatra simplesmente preencheu a receita e me entregou, sem ao menos dizer uma palavra. Na época nem imaginava que esse medicamento causasse tanta dependência física e psicológica. Não imaginava também que iria atrapalhar e muito a minha memória recente. Dizem que o uso prolongado pode causar alzheimer. Também estou tendo sede excessiva, bebo muito água e consequentemente tenho que ir ao banheiro mais vezes do que o habitual. 
   Mas é uma luta diária contra essa dependência, como diz o título da postagem, tive que retroceder, mas às vezes na guerra é necessário recuar para depois contra atacar e vencer. Tenho certeza que um dia ainda irei postar a minha vitória contra o "o pan nosso de cada dia".
Obs: quem está acessando o blog pela primeira vez, essas palavras na cor azul na verdade são links que explicam melhor o assunto que estou tratando na postagem.
É isso aí pessoal, a gente trupica mas não cai...

domingo, 8 de julho de 2018

Divagações esquizofrênicas 20 - Reflexões e andanças


 Está decidido: irei fazer os 910km restantes da estrada real de bicicleta. Como os leitores do blog devem saber, meu hálux esquerdo está quebrado. E percorrer esse caminho a pé e com uma mochila nas costas já é complicado demais de se fazer em perfeitas condições físicas, imagine então com um o dedão do pé fraturado....
    Tirando isso, acredito que minhas condições gerais de saúde estão boas. Estou dentro do meu peso, depois de ralar muito e fechar um pouco a boca. Chego a perder quase 2kg no dia que jogo bola, mas logo recupero, pois como prêmio detono um pote de sorvete de 1kg e uma lata de leite condensado... 
    O SUS,  como sempre acha tudo normal na questão do pé, é só ir tomando antiinflamatórios que está tudo bem. Nem pedem exames. Consegui fazer uma ressonância magnética e tomografia computadorizada na Rede Sarah, mas lá eles não querem me operar pelo fato de que tenho esquizofrenia e eles não possuem equipe especializada em psiquiatria. O ortopedista está com receio de que eu tenha um piripaque, apesar de ter conseguido um laudo favorável do psiquiatra, afirmando não haver problema nenhum em ser operado por conta do transtorno, ou seja, o risco seria de qualquer pessoa sendo operada. 
     Mas vida que segue, Não iria me perdoar nunca caso não complete os quatro caminhos da estrada real. Nela meu sonho de liberdade e de paz se torna real....

910km de muitas belezas naturais... 
    Comprei uma bike usada, mal consegue andar em uma reta, pois o sistema de corrente e engrenagens está meio detonado. Melhor assim, pois uma  bicicleta nova e boa chama muito a atenção dos larápios. E também está sendo o maior barato desmontar e montar a "magrela", aprendendo a consertá-la vendo os vídeos do youtube tem me ajudado bastante, além de ser uma boa terapia. É sempre bom aprender coisas novas. O cérebro agradece.... 
    Por conta dessa reforma na bike estou gastando uma graninha extra, e ainda tenho que comprar a barraca, o saco de dormir e o colchão inflável, para dormir bem nessas frias noites do interior de Minas Gerais. Costuma fazer muito frio em algumas cidades, independente de estação do ano em que estivermos. Passei muitos perrengues nas primeiras viagens, pois não havia comprado o saco de dormir, e aí tinha que encher a barraca de papelão.


aprendendo a consertar a bike para não passar perrengues na viagem
     Que vou viajar está mais do que decidido. Medo não tenho muito, gente ruim infelizmente tem em todo lugar. Estou morando em um lugar bastante tranquilo, quase não tem confusão, só quando algum larápio surrupia algo na geladeira, que é comunitária. No meu caso nem toco nela, pois tive a sorte de ganhar um frigobar de um amigo e só guardo água, frutas, ovos. Cozinhar está na lista das coisas que não sei fazer e que pretendo aprender um dia, pois tenho sempre que morar perto de restaurante popular. Mas infelizmente sempre tem alguém ou algo que não nos agrada em um local que mora várias pessoas. E o que sinto é que tem muito tititi onde moro, e que tem algumas pessoas que demonstram ter uma certa inveja da minha condição de um precoce aposentado. O cara tem problemas de saúde e está com uns 60 anos e ainda não se aposentou, e acho que por isso vive falando mal de mim, e procurando achar um ponto fraco na minha personalidade. Às vezes respondo as provocações dele, afinal não sou de ferro. E aí ele dá uma de vítima, devido a sua condição de saúde. E acho que fico meio como o vilão da história, mas não tenho mais receio do falatório alheio...
    Não tenho certeza  quando irei viajar. Não sei se viajo no final de setembro ou então espero o período de chuvas acabar depois do mês de março do ano que vem. É complicado viajar pela estrada real no período das chuvas, já que 90% do caminho é de estrada de terra. Mas não sei se irei aguentar esperar tanto tempo. Estou com saudades de sentir o vento na cara, de estar cada dia em um lugar diferente. E até dos perrengues do caminho estou sentindo falta. Estou sentindo é falta de emoções, de viver um pouco perigosamente. Só um pouco, nem tanto né? Tem gente que sai viajando pelo mundo de bike, e eu só vou viajar um pouquinho pelo meu país.... 

a cachoeira do Tabuleiro, com seus 273 metros de altura é uma das atrações do caminho dos diamantes. 

     Serão 910km, 200km a mais do que o "Caminho velho" da estrada real que fiz a pé. Mas deste vez não pretendo fazer uma viagem rápida, quero curtir o caminho, parar nas cachoeiras, sentir o ar puro do interior de Minas Gerais. Fico até mais comunicativo durante as minhas viagens. Aqui nesse cotidiano geralmente na maioria dos dias dá para contar a quantidade de palavras que pronuncio durante o dia inteiro... Geralmente falo alguma coisa quando compro algo na padaria, mas só o necessário mesmo. Na maioria das vezes respondo balançado a cabeça quando me perguntam algo. Sou antissocial hoje em dia não por conta exclusiva da esquizofrenia, é mais uma opção, pois atualmente me conheço bem e convivo muito bem com meus pensamentos. Antes o isolamento era por conta de me achar um cara bem esquisito mesmo, e também por conta da mania de perseguição exagerada. 
    Além disso, sinto que preciso dar esse tempo comigo mesmo, afastar de tudo, ouvir o som do silêncio e refletir um pouco sobre minha vida. Acho que o fato de estar com 49 anos está influindo nessa necessidade de reflexão. Sempre quando completo mais uma década de vida tenho esse tipo de comportamento. Refletir sobre o que fiz e o que ainda tenho por fazer, se estou sendo uma boa pessoa, um bom ser humano. Sobre o que preciso melhorar, sobre coisas que devo deixar de lado e outras coisas que devo incluir em minha vida. É um pouco estranho isso ter de esperar completar uma década para começar a refletir sobre tudo o que nos cerca e sobre nós mesmos. Claro que sempre procuro refletir sobre certas coisas em qualquer período de minha vida,  mas isso vem com mais intensidade quando estou perto de completar mais uma década de vida. 
     Estou com vontade de morar em uma pequena cidade, ou de porte médio. Uma cidade com praia, ou então no interior, aonde o sossego e a tranquilidade ainda não tenham sido comprometidos pelo progresso. Mas para isso terei que aprender a cozinhar, pois sou um desastre na cozinha e acho que entrarei em depressão ao ter que degustar os pratos feitos por mim. Não é toda cidade que tem restaurante popular. Mas a internet está aí e o que não falta são vídeos, sites e blogs com dicas de culinária. Quem sabe eu goste e até se torne uma terapia?
     Quem puder me ajudar na compra da barraca, do saco de dormir e do colchão é só me enviar um email ou então usar as seguintes contas:
memoriasdeumesquizofrenico555@gmail.com

Julio Cesar dos Santos de Oliveira
    Caixa Econômica Federal
   Agência 2332 Ipatinga MG
   Caixa Econômica Federal
   Operação 023
   Conta 00016678-2
ou
Caixa econômica federal
Agência 2332
Operação 013
Conta 00035331-3

    Apesar de não gostar de mecânica, estou curtindo muito o monta e desmonta da bike. Tenho que ficar craque em manutenção, pois não quero passar muitos perrengues no caminho. E também tem a questão da economia, vai lá saber quanto o mecânico irá cobrar para arrumar uma bicicleta em uma cidade pequena. Ele sabe que é o único a prestar esse serviço e que estou em apuros... Melhor ser independente e gastar um pouquinho de tempo aprendendo os macetes da manutenção em bikes. 
    Como disse, a bicicleta não é das melhores, mas não pretendo correr muito, afinal as paisagens são muito bonitas, quero mesmo é curtir o som do silêncio e as montanhas de Minas. 

E depois da viagem?
    Depois da estrada real, acredito que irei descansar minhas canelas em uma cidade pequena qualquer que tenha praia.As empresas de ônibus de viagem não criam empecilhos de levar uma bike no bagageiro, desde que as rodas tenham sido desmontadas e fixadas no quadro da bicicleta e que tudo esteja protegido com papelão, para não estragar as outras bagagens. 
    Depois desse breve descanso na praia, pretendo ir ao centro-oeste e norte do país, lugares que ainda não tive o prazer de conhecer, mesmo quando trabalhava como operador de som. 
   Se por acaso ganhasse na loteria, não iria conhecer a França, a torre Eiffel. etc... Iria sim percorrer ponta a ponta esse país maravilhoso e bonito por natureza chamado Brasil. 
    Claro que existem lugares lindos neste mundão, mas o Brasil, além da natureza tem um povo maravilhoso e a cultura muito interessante. Viajar não é só comer e visitar os pontos turísticos, é também conhecer a cultura e o povo desses lugares. 
    Acredito também que minha mania de perseguição iria aumentar consideravelmente em um país de língua estrangeira, pois já fico muito bolado quando vejo dois gringos conversando. Penso que estão falando mal de mim. Engraçado é que me lembro que, quando tinha uns 22 anos já tinha um pouco disso. Fiquei pensando que duas americanas estavam rindo de mim quando fiz uma viagem de Salvador à Belo Horizonte. Elas não paravam de rir e de conversar. 
    Então para que ir tão longe se temos um país tão bonito e ainda podemos conversar e aprender com o povo? Não tenho muita noção de inglês e quero mesmo e apreciar a culinária do Brasil. Detesto aqueles pratos enfeitados, com flores, todo montado, etc.. 
    E depois de conhecer o norte do Brasil não sei se volto pra Belo Horizonte, se moro na praia ou até então goste tanto dessa vida de ciclista que faça da minha vida uma eterna andança... 

   Esse cara está viajando há vinte anos. Ele nasceu todo complicado, cheio de problemas de saúde, mas conseguiu superar tudo e hoje é um exemplo de superação. Muito dizem que sou louco ao fazer estas viagens, mas me sinto a pessoa mais normal do mundo ao ver esses caras, confesso que até tenho um pouquinho de inveja do fato deles terem coragem de viajarem para outros países distantes. Mas sinto mesmo é uma enorme admiração por esta "loucura" positiva. Na verdade não considero loucura o caminho que uma pessoa escolhe, sabendo que será feliz ao percorrê-lo... Loucura é não procurar ser feliz e não ser a gente mesmo.... 

terça-feira, 3 de julho de 2018

CVV agora é 188

    CVV agora passa a atender pelo número 188 em todo o Brasil ligação gratuita

   Em 2015 o CVV (Centro de Valorização da Vida) iniciou o atendimento através do número 188, primeiro número sem custo de ligação para prevenção do suicídio. Inicialmente o serviço só funcionava no estado do Rio Grande do Sul.
   Com a assinatura do termo de cooperação técnica entre o Centro de Valorização da Vida e o ministério da saúde, a Anatel publicou o ato de autorização n/ 9.263, que ampliou o serviço gradativamente, até atingir todos os estados da nação, a partir do início deste ano. 
    A partir dessa data o número único para atendimento do CVV passou a ser o 188 e não mais o 141.
   As ligações para o CVV através do número 188 são gratuitas a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular, provenientes de qualquer cidade do estado contemplado, a partir das datas estabelecidas.
    Para ser voluntário, basta acessar o link abaixo e procurar um posto de atendimento em sua cidade. O candidato deverá fazer um curso presencial, e, sendo aprovado poderá escolher a forma de atendimento, via chat ou no posto de atendimento. 
Fonte: CVV (Centro de Valorização da Vida).

                                     Fases da implantação do novo número