Como já fiz duas postagens sobre o dia dos namorados, resolvi, assim de sopetão, fazer esta postagem sobre o dia das crianças Não irei guardar para tentar melhorá-la depois. É mais uma de minhas publicações malucas e inesperadas, como quase sempre foi tudo em minha vida. Se postei sobre o dia dos namorados sem ter uma namorada (qui dó qui dó...) por que não postar sobre algo que está dentro de todos nós?
A maioria das minhas postagens é assim mesmo. Parece que baixa um santo em mim e vou meio que psicografando a coisa, com caneta e caderninho. Sinto que fico mais inspirado escrevendo mesmo, quando uso o PC não consigo recordar dos fatos com tanta clareza.O difícil é entender o meu garrancho, para jogar no word depois e dar uma revisão em possíveis erros de português. Dessa vez nem no word poderei jogar, pois instalo e desinstalo tantos programas no meu pc que ele ficou tão bugado que nem o word está aceitando mais e terei que confiar no meu parco conhecimento da nossa língua pátria
Às vezes bate uma ou outra ideia para complementar a postagem também. Outras já nem cheguei a publicar, guardando-as ou então excluindo-as. E foram as postagens em que mais tempo dispensei para fazê-las. Muitas vezes cheguei a me surpreender ao reler algumas postagens que fiz de sopetão, de tão interessantes que ficaram. Já as que gastei mais tempo normalmente não achei muito legal não. Acho que nem vou curti muito esta publicação, mas não poderia deixar aqui de falar sobre o dia das crianças, nesse momento em que vivemos, onde o ódio está dominando tudo, não somente o mundo virtual como o real mesmo. Considero o mundo virtual apenas uma extensão da própria pessoa, pois não é a internet que faz as pessoas ficarem ruins ou boas, são as próprias pessoas que acabam tornando a web um mundo hostil. O que pode acontecer é ficarmos contaminados com o ódio e o preconceito que está rolando nas redes sociais. Já entrei em muita discussão boba, mas hoje em dia estou sabendo filtrar melhor o meu conteúdo da timeline.
minha única recordação em papel de minha infância, perdi as minhas fotos no meu primeiro surto psicótico. |
Mas o que seria essa criança interior? Será que teríamos que sair por aí brincando de esconde esconde para ressuscitá-la de dentro de nós? Não é bem assim, falo criança no sentido de nos livrarmos de todo o mal que está presente nesse mundo conturbado em que vivemos. Falo das boas qualidades da criança, como a sinceridade, a alma leve, a espontaneidade.
É difícil, chegando quase a ser impossível termos esse nível de não maldade em nossos corações. Se somos inocentes e bonzinhos, certamente que não faltarão espertalhões querendo se aproveitar de nossa bondade. Então sejamos uma criança esperta, sabendo distinguir quem está querendo se aproveitar de nossa criança interior. Sejamos uma criança madura, sabendo o momento de se divertir e brincar, e também o momento de levar as coisas a sério. Tem muita criança de idade cronológica mais madura do que muitos adultos por aí.
Não poderia de mencionar o termo esquizofrenia, é claro. Já ouvi dizer por ai que a esquizofrenia é a negação da realidade. Talvez essa negação seja sim um componente em algumas esquizofrenias, pois geralmente ela acontece durante a transição do mundo adolescente para o mundo adulto. E não é fácil começarmos a conhecer a pesada realidade do mundo adulto. Confesso que no meu caso demorou bastante até conhecer bem a maldade humana. Mais vale um joelho ralado do que um coração partido...
Não foi e acho que não será raro o momento em que me vejo relembrando minha infância, e em muito desses momentos me bateu uma imensa vontade de que o tempo parasse exatamente naquela época, entre os oito e doze anos de idade, em que a minha preocupação principal era saber quem levaria a bola para a rua, para podemos dividir os times e começar a brincadeira.
De uma hora para outra veio em minha mente essa música, Até a tinha esquecido por completo. Não baixei e transferi para o meu celular e nem para o notebook, pois confesso que ela toca a gente lá no fundo do coração.Dá uma nostalgia que nem sempre é bom ter. Parece que a autora da letra sabia exatamente o que se passava em minha mente quando relembrava e relembro ainda os bons momentos da minha infância.
Queria escrever mais algumas linhas, mas a letra dessa música já diz tudo...
Era uma vez
O dia em que todo dia era bom
Delicioso gosto e o bom gosto das nuvens
Serem feitas de algodão
Dava pra ser herói no mesmo dia
Em que escolhia ser vilão
E acabava tudo em lanche
Um banho quente e talvez um arranhão
Dava pra ver, a ingenuidade a inocência
Cantando no tom
Milhões de mundos e os universos tão reais
Quanto a nossa imaginação
Bastava um colo, um carinho
E o remédio era beijo e proteção
Tudo voltava a ser novo no outro dia
Sem muita preocupação
É que a gente quer crescer
E quando cresce quer voltar do início
Porque um joelho ralado
Dói bem menos que um coração partido
É que a gente quer crescer
E quando cresce quer voltar do início
Porque um joelho ralado
Dói bem menos que um coração partido
Dá pra viver
Mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau
É só não permitir que a maldade do mundo
Te pareça normal
Pra não perder a magia de acreditar na felicidade real
E entender que ela mora no caminho e não no final
É que a gente quer crescer
E quando cresce quer voltar do início
Porque um joelho ralado
Dói bem menos que um coração partido
É que a gente quer crescer
E quando cresce quer voltar do início
Porque um joelho ralado
Dói bem menos que um coração partido
Era uma vez
Excelente postagem. Não devemos matar a criança dentro de nós. A criança mais madura, mais esperta. Saudade daquele afago. Onde a dor era apenas um machucado. Parabéns Júlio. Abraço amigo.
ResponderExcluirAssim como VC sinto falta de uma namorada pra nois que temos esquizofrenia e muito complicado consegui namorada por causa desse maldito preconceito fica muito difícil consegui uma namorada também pq nois esquizofrênicos também somos mais de fica em fica em casa não gostamos muito de sair e de barulho ao fica difícil mesmo de consegui namorada amigos e muito. Complicado a vida de que tem equisofrenia .
ResponderExcluirDesculpa pelo texto grande tenha uma excelente tarde
Olá
ResponderExcluirNão precisa se desculpar pelo texto grande. Eu que tenho que agradecer a participação dos leitores nos comentários.
Em relação a namorada, atualmente não sinto tanta falta não, gosto mais da solitude mesmo. Não tenho tanta vontade de compartilhar meu tempo com as pessoas. Não que as pessoas não sejam interessantes, é que procuro atualmente estar mais em paz mesmo.
Citei o termo namorada pois fiz uma postagem sobre o dia dos namorados mesmo sem ter uma namorada. Então teria que fazer uma postagem sobre o dia das crianças, pois acredito que temos que guardar certas qualidades que as crianças têm.
Sim verdade
ResponderExcluirÉ verdade Júlio, quando a gente cresce perde a leveza. Eu fui uma criança normal graças a Deus! E para mães que tem crianças já diagnosticadas, o meu abraço para essas guerreiras!
ResponderExcluirBelíssima postagem👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigado. Sempre acho as postagens mais simples e pouco revisadas as melhores.
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