Paranoias diárias do dia a dia
Hoje quase tive um infarto, por causa da minha conta caixa fácil, que é a que uso na internet para vender meus livros.
Quando fui olhar o saldo, nenhuma novidade: 0 real de saldo. Mas desta vez estava esperando um valor, pois uma pessoa havia me enviado um email confirmando o pagamento para adquirir meus cinco livros.
O estranho é que ao imprimir, aparece algo mais estranho ainda: o número da conta naquele pedaço de papel era diferente da que estava no cartão!
Isso foi o suficiente para ter a certeza absoluta que estava sendo hackeado, e que haviam subtraído o valor que a pessoa havia depositado para adquirir os meus livros. Ou então a pessoa falsificou o comprovante do depósito e havia colocado um vírus na imagem. Ou seja, a pessoa não queria o meu livro, e sim me hackear, pois imagens em emails são uma forma bem comum de enviar cavalos de troia, que são malwares disfarçados para que o hacker tenha acesso ao sistema operacional da vítima.
Com a modernidade, a mania de perseguição que, além de presencial agora virou virtual também...
Acredito que tenho as mesmas paranoias do que quando comecei a surtar, o que mudou é que meio que me acostumei e aprendi a lidar com elas.
Como hoje é sábado e o banco está fechado, resolvo telefonar para o 0800 da caixa, mesmo sabendo que poderia me estressar com o atendimento ou não atendimento via celular: Tecle 2 para conta caixa fácil, tecle 2 para dúvidas, tecle 9 para falar com a atendente, etc...
Dessa vez tive paciência (acho que é o chá de camomila...) e, no final de tudo, me informam que o número da conta caixa fácil de todos os clientes havia mudado, mas que não era preciso me preocupar pois o número antigo também funcionava para saques e depósitos...
Muitas pessoas dizem que tenho vida boa por não estar trabalhando, mas não é bem assim. Acho que consigo me disfarçar bem de "gente normal", pois não demonstro o tanto que fico estressado com essas paranoias. Se eu falasse tudo o que penso ou seria internado ou detido...
Ainda bem, que ocorreu só uma mudança no n. Da conta. Andei meio sumida, comecei a usar antipsicótico para controlar o transtorno de bipolaridade e, mexeu nos meus hormônios, me deixou deprimida, apareceram vários sintomas de doenças fisicas. Entrei aqui pra deixar meu relato, dividir um pouco. A quetiapina não me fez bem. Agora compartilho da mesma opinião não sou contra remédios numa crise. Mas tá aí o meu relato. Evitem usar em quantidade elevada. Senti que já não tenho qualidade de vida. É um vai e vem de médico. De remédios e falta de esclarecimento por falta dos profissionais. Atualmente estou tão estressada que tô tendo movimentos involuntário na pálpebra constante. Aumentei significamente meu peso. E cadê o tal do equilíbrio prometido pelos médicos? Tais doenças mentais são uma incógnita. Tenho o desejo de estudar, essa doença me atrapalhou e muito. Muito infeliz, quanta coisa eu perdi com esse transtorno. Desculpa usar o blog para desabafar. Um abraço.
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