Antipsicóticos tem efeitos colaterais?
Estou repassando este interessante texto que encontrei por aí navegando pela internet. Antes de tudo gostaria de dizer que não sou adepto da antipsiquiatria, mas também não sou muito fã desses medicamentos atuais e nem dos mais antigos usados no tratamento dos transtornos mentais. Não é questão de ficar em cima do muro, é que acredito sim que exista o sofrimento mental, mas também acredito que alguns profissionais da saúde mental exageram, querendo classificar à tudo e à todos como doentes.
Me acho com autoridade para falar sobre este assunto, apesar de não ser um profissional da saúde mental. Não sou "o esquizofrênico" e sim uma pessoa que tem os sintomas que as pessoas chamam de esquizofrenia. Não sou louco, se sou, é na visão de algumas pessoas preconceituosas. Aliás, sou louco sim, louco para viver e para ser feliz. E posso sim falar sobre o assunto, e até acredito que o grande erro no Brasil sobre o tratamento dos transtornos mentais é não ouvir os pacientes. Aliás, quem deve ser paciente são os médicos, e não nós...
Posso falar com autoridade pois já usei praticamente todos os antipsicóticos usados, desde os mais antigos como os mais novos, chamados de segunda geração. E todos eles, no meu caso, tiveram efeitos colaterais que relato aqui no blog.
E também acredito que posso falar sobre o assunto pois sempre fui uma pessoa curiosa e já estudava um pouco de psicologia antes mesmo de ter os meus primeiros surtos psicóticos.
Sonolência, cansaço, fadiga, aumento de peso, aumento das taxas de triglicerídeos e colesterol foram os sintomas mais recorrentes que tive usando os antipsicóticos. Também tive rigidez muscular e acatisia, que, resumindo, é uma vontade louca de sair andando sem parar.
E estava me sentindo apático, um robô, era como se tivessem roubado minhas emoções. Não surtava, mas também não vivia.
"Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
Me acho com autoridade para falar sobre este assunto, apesar de não ser um profissional da saúde mental. Não sou "o esquizofrênico" e sim uma pessoa que tem os sintomas que as pessoas chamam de esquizofrenia. Não sou louco, se sou, é na visão de algumas pessoas preconceituosas. Aliás, sou louco sim, louco para viver e para ser feliz. E posso sim falar sobre o assunto, e até acredito que o grande erro no Brasil sobre o tratamento dos transtornos mentais é não ouvir os pacientes. Aliás, quem deve ser paciente são os médicos, e não nós...
Posso falar com autoridade pois já usei praticamente todos os antipsicóticos usados, desde os mais antigos como os mais novos, chamados de segunda geração. E todos eles, no meu caso, tiveram efeitos colaterais que relato aqui no blog.
E também acredito que posso falar sobre o assunto pois sempre fui uma pessoa curiosa e já estudava um pouco de psicologia antes mesmo de ter os meus primeiros surtos psicóticos.
Sonolência, cansaço, fadiga, aumento de peso, aumento das taxas de triglicerídeos e colesterol foram os sintomas mais recorrentes que tive usando os antipsicóticos. Também tive rigidez muscular e acatisia, que, resumindo, é uma vontade louca de sair andando sem parar.
E estava me sentindo apático, um robô, era como se tivessem roubado minhas emoções. Não surtava, mas também não vivia.
"Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.
Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.
A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.
Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!
Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”.
Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.
Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.
Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.
Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde(?!).
Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!
Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.
Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado.
Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).
A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).MAS O POVO NÃO ACORDA!"
Dr. Lair Ribeiro
Pois é, fui diagnosticado com esquizofrenia simples e me parece que os médicos e os psicólogos ficam achando coisas na gente, coisas que não temos. Eu fui reclamar de um mau atendimento realizado por uma psicóloga e aí já me disseram que isso era uma das evidências da minha doença, pois eu estava guardando rancor da psicóloga, que eu estava querendo vingança contra ela e que também estava delirando com isso... Parece brincadeira.
ResponderExcluireu escuto voz deis da minha infância tenho esquizofrenia já tomei uma tanto de remédio foi haldol comprimido e injetável biperideno oxalato de escitalopram fluoxetina olanzapina fernegam quetiapina Periciazina que e neuleptil Imipramina que e tofranil clonazepam diazepam e agora estou tomando clozapina e clonazepam clozapina e 5 comprimido e meio por dia também tenho pressão alta toma Propranolol enalapril e losartana colesterol tambem ta alto resultado tudo o dia inteiro fico melhor uma pouco a noite mais depois tenho que toma de novo to custando a fica acordado tenho que ir no caps 1 a 4 vezes por semana custo ir la isso para mim esta difícil tem hora que da vontade de desistir de tudo de tao difícil que i eu falo para o medico que consulto que to dormindo demais ele fala para ficar acordado como fico meu deus e muito difícil isso e ainda tenho pesamentos de suicídio ai fica difícil a vida faze o que nê tem que ir tentando ate consegui parabéns pelo seu blog gosto muito de acessar e fica navegando parabéns também pelas suas pedalança tenho vontade de sair por ai sem rumo mais custo ficar acordado falo
ResponderExcluirPerfeito!!!
ResponderExcluirA indústria farmacêutica gera bilhões nos adoecendo. Assim como a alimentícia. É preciso despertar e sair desse ciclo vicioso.
Perfeito!
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