na paz, em Barra do Jucu |
Depois do susto ontem no cemitério, resolvi passar o dia sem maiores surpresas e fiquei no meu cantinho preferido da cidade, afastado e de todos e de frente para o mar.
De madrugada choveu um pouco e tive que transferir a barraca para debaixo da árvore, em frente ao castelo. A minha barraca é da marca albatroz, ela é boa mas não aguenta muita chuva. A intenção de usar uma barraca é de proteger a mochila e meus pertences. Se acordado já estão nos roubando, imaginem dormindo...
De madrugada choveu um pouco e tive que transferir a barraca para debaixo da árvore, em frente ao castelo. A minha barraca é da marca albatroz, ela é boa mas não aguenta muita chuva. A intenção de usar uma barraca é de proteger a mochila e meus pertences. Se acordado já estão nos roubando, imaginem dormindo...
Por falar em roubo, afanaram meu capacete enquanto eu tirava fotos do castelo. Não sei como existem pessoas tão ruins neste mundo. O capacete de ciclista custa em torno de 140 reais, mas o que está em jogo é a segurança e a vida de quem está usando. Mas estes ladrões não tem a mínima sensibilidade, só querem roubar, independente da importância do pertence.
Enquanto o pagamento não sai vou me virando, comendo biscoitos de maizena e pão. Estou um pouco abatido e, para não ficar na maior bambeza consigo um almoço fiado. Foi o maior custo convencer o dono da padaria de que eu não iria dar o cano.
Se existe uma coisa de que não gosto é dever as pessoas. Passo necessidade mas honro meus compromissos.
Resolvi almoçar de verdade e não comer bobagens para estar bem no dia do pagamento e começar a pedalar novamente. Enquanto isso vou ficando aqui em Barra do Jucu, mais quietinho para não gastar tanta energia. Mas que é um pouco entediante ficar parado no mesmo lugar o dia inteiro, isso é.
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